Resenha #3 - Manifesto de 6 de Agosto de 1822 as Nações Amigas.

Este documento de autoria de Jose Bonifácio foi assinada por Dom Pedro I. Aqui é contado de forma enérgica e brilhante os motivos que está levando o povo brasileiro a se separar do Reino de Portugal, um mês e um dia depois.

Quem acompanhou o último post viu que Bonifácio queria algumas vantagens ao Brasil para que este fosse digno do nome de Reino. A corpo de deputados lisboneses estavam ignorando todos os pedidos. Dom João VI fora feito "prisioneiro" desses deputados e estavam levando Portugal ao caos e queriam que o brasil fosse rebaixado do título de Reino.

Há diversas críticas ao modos de como os portugueses estavam vendo os pedidos brasileiros e Bonifácio, com sua escrita pujante, vivifica os desejos de independência. Ele irá elencar diversos motivos dessa tentativa de prejudicar o Brasil: Tributações Portuguesas muito pesadas que eram o quarto, 25%, tentativas de manter o Brasil atrasado, fechamento do comércio internacional, a não abertura de escolas e universidades no Brasil, a acolhida esplêndida da corte portuguesa e de Dom João VI que não resultou em benefícios, acabar com as ideologias anarquistas e republicanas que nasceram em Lisboa, contra a extinção dos tribunais no Rio de Janeiro e dos poderes executivos no Brasil, a falta de força militar no Brasil, o rei Português feito prisioneiro da corte e dos congressistas, a tentativa dos portugueses de se unir a Espanha e a elaboração da nova Constituição Brasileira. Todo essas confusões se dá mais pela corte e deputados lisboneses, a coroa portuguesa estava, como ele diz no manifesto, prisioneira.

Devido a todos esses problemas que Portugal estava ocasionando ao recém fundado Reino do Brasil, este decide-se declarar independência em 7 de Setembro. A independência se dá mais pela Princesa Leopoldina e Jose Bonifácio, pois Dom Pedro I era português e seus laços com sua pátria eram fortes. Entretanto, ele declara independência ou morte.

É mais um escrito brilhante do amor à pátria brasileira, ao amor ao povo brasileiro e a educação, não é meramente proselitismo de uma tentativa de erguer o Brasil, mas a verdadeira paixão de tornar essa grande nação livre.