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Reflexões sobre as deficiências cognitivas

  • Foto do escritor: Maurício Mafra
    Maurício Mafra
  • 3 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

Pessoas com deficiências cognitivas são aquelas que sofrem algum transtorno e não conseguem absorver bem a realidade. Tais problemas poder ter sido originadas por acidentes, velhice, já ter nascido com ela ou mesmo ter uma má educação. Algumas dessas deficiências não podem ser totalmente recuperadas, porém com os métodos de ensino corretos podemos trazer uma vida melhor e mais digna. Todavia pouco se fala das deficiências causadas por instrução errada ou um ensino de péssima qualidade. Tentarei mostrar aqui um dos motivo desse deficit.

Diagnosticar as deficiências não é meramente passar o aluno por um teste padrão de QI ou algo do gênero. Esses testes são ruins por serem extremamente rígidos. O que se deve fazer é o acompanhamento diário com testes menos rígidos onde o mediador pode, de vez em quando, soltar uma meia resposta para que o aluno ative certas capacidades cognitivas. O professor que libere algumas de suas respostas e fomente outras perguntas com o mesmo teor da anterior, já respondida, conduzirá seus alunos a formarem estruturas cognitivas para resolução de problemas semelhantes. Isso requer repetição.

Portanto as repetições são de fundamental importância na educação infantil. Não é atoa que os gregos, os judeus, os medievais, as mais variadas tribos, entre outros povos antigos e novos, tinham que decorar textos enormes, começando desde as tenras idades. Vejamos um exemplo atual, os orientais possuem um rustico sistema de escrita, assim para que um aluno seja "letrado" precisará decorar mais de 5000 caracteres distintos e como se fala cada uma. Ninguém decorará essa grande quantidade de caracteres sem construir, sozinho, uma estrutura cognitiva eficiente. Eles formam essas estruturas complexas para aprender a língua. Uma vez que sabem como elaborar essas estruturas complexas para absorver grandes quantidade de um assunto não ficará complicado construir estruturas complexas sobre qualquer outra área de seu interesse. O fato se torna evidente pois as pessoas desses países possuem melhores rendimentos em testes sobre conhecimento.

Nós, ocidentais, temos uma escrita muito mais avançada. O português possui 31 fonemas e 26 letras. Este sistema trás muitas vantagens, pois em vez de decorarmos as palavras podemos absorver seus conteúdos como poesia, música, filosofia, etc. Nós não precisamos decorar palavras, porém precisamos decorar os textos poéticos, líricos, etc., ou seja, decoraremos o mais importante, o sentido da escrita.

Entretanto nossa pedagogia e seus pensadores creem veementemente que uma educação assim, baseada em repetição e decoreba da língua, não educa. As sociedades antigas, as próprias nações atuais que o adotam e a própria psicologia cognitiva prova o contrário, levando-me a crer ou são mal intencionados ou não sabem o que estão fazendo ou ambos. O mal intencionamento é referente ao fato deles saberem que essas técnicas ou métodos irão criar pessoas com deficiências cognitivas, formando assim uma massa de pessoas idiotizadas, com baixa capacidade cognitiva e de raciocínio lógico/abstrato.

É uma pena que nossa educação tenha ido por esse caminho. A formação de completos deficientes em nossas escolas é algo desesperador, só haverá educação de qualidade se tivermos tradicionalismo e não progressismo.

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Trabalho realizado por iniciativa própria.  2017

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