As normas melhoram a vida infantil?
- Maurício Mafra
- 16 de dez. de 2017
- 3 min de leitura
Hoje, mais do que em qualquer outra época do mundo, as crianças/adolescentes possuem uma maior visibilidade. Elas possuem profissionais especializados como pedagogos, psicólogos, médicos, etc., também detém um conjunto de leis próprias como o ECA e outros mecanismos sociais próprios como músicas, leituras, jogos, etc., enfim elas são o centro das atenções da sociedade. Isso deveria ser algo bom, mas não é.
Com tantas regras para o convívio infantil os pais ou futuros pais se sentem intimidados de terem filhos, isso não é só pela inserção da mulher no mercado de trabalho, mas sim de uma verdadeira burocracia para criar os filhos. Esses pais precisam cumprir diversos "programas" desde o nascimento até a maioridade de suas crianças, onde são constantemente vigiados pelos agentes públicos e até pelos próprios vizinhos, quanto a educação dada aos seus filhos, se sentem acuados em terem mais de 1 ou 2 filhos. Isso é um grave problema.
Na Europa essas dificuldades impedem que os pais tenham muitos filhos, pois os mesmos precisam tratar as crianças como reis e rainhas, tratadas da "melhor forma possível" pelos pais e pela sociedade. O problema reside no fato da população infanto-juvenil estar caindo vertiginosamente nos países desenvolvidos ou nos países que adotem tais medidas. Não adianta ter esse imenso aporte se não há crianças para serem cuidadas.
Temos, principalmente, nos países desenvolvidos uma estrutura social em ruína, onde a base etária está diminuindo perigosamente, isso mostra que a própria população que desenvolveu essas "belíssimas" normas de convívio social infantil estão prestes a desaparecer.
Como se o problema estrutural não fosse suficiente alguns desses países sofrem com o aumento de problemas infantis como graves danos de comportamento, na inteligência, na aprendizagem, deixando as crianças mais suscetíveis à transtornos e depressões, levando a uma taxa de suicídio entre os adolescentes à níveis alarmantes. Isso não acontecia nesses mesmo países no início do século passado e nem acontece na mesma proporção, hoje, em países em desenvolvimento.
Apresentei, em outras publicações, alguns problemas cognitivos, que em sua maioria são ocasionados por uma educação ruim, isso leva a problemas cognitivos e também sociais. Além disso as crianças são postas desde cedo em um ambiente escolar deveras estressante. Sabe-se que adultos em ambientes estressantes podem contrair problemas graves, adultos em uma universidade com alto nível de estrese podem contrair diversos problemas de ordem ou física ou mental ou ambas. Se adultos postos em locais assim sofrem, crianças postas em locais similares também sofrerão, com um agravante, elas não fazem a mínima noção do que fazer e não dispõem de mecanismos de defesa.
Então o que esses "gênios" da educação fazem, criam mais mecanismos de controle para combater o que eles mesmo criaram. Eles afogam os pais em mais dificuldades, principalmente financeira para cuidar de seus filhos "problemáticos". Muitos pais, que não conseguirão arcar com as despesas, recorrerão ao Estado para resolvê-los. No final das contas essas pessoas querem controlar todas as ações humanas, começando sempre com os jovens que podem ser modificados desde cedo, essas táticas só aumentará o controle Estatal sobre nossas famílias. Acontece que se essas crianças crescerem nesse ambiente maluco, literalmente, elas não saberão como sair.
Portanto, essas mesmas normas que "tendem" a melhorar a vida infantil fazem com que as crianças sofram mais, principalmente porque muitas não conseguirão nascer para aproveitar o que quer que seja. Elas saem prejudicadas pelo fato de serem obrigadas por normas a fazerem determinadas coisas que nada ou pouco tem a ver com seu avanço mental, social e psíquico, dos pais serem obrigados a obrigar essas condutas em seus filhos e ao governo que aumenta seu poder, continuamente, sobre a população.
Creio eu que há ações pontuais que podem ir resolvendo aos poucos e que os pais podem tomar, são elas a negação dessas normas de convívio como ECA, CLT, etc., negação das leis de educação/aprendizagem como BNCC, LDB, etc., valorização da família com mais filhos, essas medidas são relativamente simples de fazer e que necessitam apenas de coragem e determinação, que todo pai de verdade possui.
Recomendação de leitura: Ensine do seu jeito é um livro que demonstra a superioridade da educação domiciliar para os pais que queiram. Caso você se interesse, mas não possui formas de adquirir o livro, pode falar comigo para saber mais detalhes, os contatos estão no canto superior da tela, lado direito, tanto do Facebook como do Twitter.

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