Reconhecendo e melhorando funções cognitivas deficientes(III-III)

A fase de saída ou output é a última fase do processo cognitivo, é nela que há as resoluções dos resultados que serão transmitidos. Um adendo importante nesta fase, o fato do mediador não requerer respostas corretas ou precisas poderá induzir o mediado a não se esforçar para reconstituir o problema, desde a fase de input até a output. De modo geral todas as deficiências devem só aparecer apenas nessa fase de saída, então um mediador deverá ao menos forçar seus alunos a responderem corretamente o que foi pedido. Mas vamos para as deficiências associadas.

1º - Comunicação egocêntrica: Esta deficiência é o caso onde o aprendiz não dá uma resposta com todas as informações necessárias para seu interlocutor. Ao se perguntar "Por que?" ele irá dizer que "É desta forma", no fundo há uma interiorização e um processo de individualização, como se ele presumisse que o ouvinte já soubesse ou deveria saber da resposta. Tal resposta é problemática devido, principalmente, ao fato de que a resposta poderá desencadear novas perguntas.

2º - Resposta de tentativa e erro: Tal problema reflete uma não interiorização dos dados da experiência. O aluno não sendo capaz de avaliar os dados tentará repetir as mesmas respostas e, consequentemente, os mesmos erros. Isso pode ocorrer por falhas na fase input, pois ele pode não ter assimilado bem os dados culminando na hora da resposta dele se lembrar de outra questão e ficar "chutando" a resposta.

3º - Respostas impulsivas: Semelhante à deficiência de tentativa e erro, esta aqui também há uma falta de integralização estrutural dos dados, assim qualquer mentalização de uma possível resposta para determinado problema ele irá imediatamente respondê-la. Claro que dependerá do problema, porém respostas sem uma avaliação sistemática das possibilidades poderá levá-lo ao erro ou imprecisões. Deficiência mais relacionada a fase de elaboração.

4º - Bloqueio de resposta: Um ser que sofra deste mal tenderá a não responder as perguntas. Esta deficiência pode ser um processo de não assimilação das etapas de repressão na hora de responder, pois não devemos também dar respostas impulsivas, mas em algum dado momento deveremos respondê-la. Além disso o indivíduo pode estar sofrendo com baixa capacidade de competência, devido há vários fatores, por exemplo esteja errando muito. Então é dever do mediador ajudá-lo a melhorar seus sentimento de competência.

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Conclusão

A tarefa do Mediador é de fundamental importância, já que ele será o primeiro a perceber possíveis deficiências das atividades cognitivas do mediado, além disso ele terá que saber de onde vem o problema e como se relaciona com as respostas, já que as deficiências relacionadas as fases input e de elaboração só serão percebidas na fase de output. Sem a mediação correta o aluno irá agravar mais ainda seu problemas, causando então deformidades na sua estrutura cognitiva. Evidentemente tais problemas poderão ser atenuados, contudo a mediação de uma criança saudável logo nas tenras idades é de suma importância, já que ela não possui estruturas mentais bem consolidadas e ao crescer irá enriquecer, fortalecer e aprimorar essas estruturas de forma correta. Caso contrário ela será educada errada e no futuro passará por uma nova reestruturação mental, o que será muito penoso como desgastante.

Assim, os exercícios necessitam de mediação para serem respondidos, tais exercícios deveram compor uma estrutura cognitiva de tal forma que será necessário repetições, associações com elementos do convívio pessoal, clareza e embasamento lógico. Tudo isso irá montar na mente da aluno um ambiente organizado e estruturalmente fluído, sem barreiras intransponíveis ou sem sentido, levando-o a se tornar uma melhor pessoa.

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